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    Home»Curiosidades»Como lidar com uma sogra difícil? Terapia de casal pode ser solução para problemas
    Curiosidades

    Como lidar com uma sogra difícil? Terapia de casal pode ser solução para problemas

    GabrielPor Gabriel27 de outubro de 2022
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    Em 2005, o longa-metragem americano “A Sogra”, do diretor Robert Luketic, encapsulou um problema muito comum na vida de milhões de casais ao redor do mundo: a eterna batalha silenciosa entre sogras e noras.

    Seja na interferência das matriarcas no dia a dia do casal ou em relações extremamente dependentes entre mãe e filho, a desavença de sogras e noras é um tema extremamente difícil dentro dos relacionamentos: um levantamento do Instituto do Casal revelou que, para 26% dos casais brasileiros, a sogra é um dos principais motivos de desavença no relacionamento.

    Foto: Reprodução/Freepik

    Esse foi o caso da jornalista Elaine*, que, aos 45 anos, se viu em uma situação extremamente complicada: depois de se mudar para a cidade natal do esposo, a sogra Patrícia* começou a visitar o lar do casal diariamente, no intuito de cozinhar para o filho. “Ela realmente batalhava até pelo apetite do meu ex-marido e se negava a comer minha comida. Uma rivalidade absolutamente infundada, já que ela não me conhecia direito”, detalha.

    A solução, para a profissional, foi o divórcio. “Ele não soube lidar comigo e com ela ao mesmo tempo. Foi realmente humilhante, mas eu aprendi que é muito importante entender a família da pessoa que você está se envolvendo. Uma verdadeira lição.”

    Os obstáculos enfrentados por Elaine* e retratados no filme de Luketic são problemáticos, mas o divórcio nem sempre é a solução final: as desavenças entre sogras e noras podem ser tratados com ajuda da terapia e do diálogo.

    O terapeuta de casais Anderson Gomes dos Santos aponta que, na maioria dos casos, as brigas são motivadas pelos mesmos acontecimentos: a falta de posicionamento do marido e a confusão de papéis entre sogra e nora.

    O psicólogo também aponta que a diferença das gerações e culturas também é um fator que prejudica o relacionamento da família. Na vida de Elaine, foi exatamente esse problema que a afastou do marido: “a minha sogra realmente acredita que tinha que servir a ele, aquele papel de gênero solidificado que deixou de ser o padrão a muito tempo. Foi devastador.”

    E a sogra?

    Se é possível um relacionamento sobreviver ignorando a presença da sogra? Para Anderson, é uma questão para debate. “Pelo menos não de maneira saudável, pois sempre será uma relação de parentesco obrigatória e necessária, ou seja, uma não poderá excluir a outra e os conflitos serão inevitáveis, principalmente nas datas comemorativas e festas de final de ano, quando a maioria das famílias se encontra. Elas jamais podem esquecer que possuem uma coisa em comum, que é o filho, netos ou futuro netos.”

    A questão, para o profissional, é que os papéis devem ser bem claros: sogras são sogras, e esposas são esposas. “Como diz o ditado, briga de marido e mulher ninguém mete a colher, muito menos a sogra”, reflete Anderson. “A partir do momento em que o filho se casa, a mãe não deveria mais intervir ou influenciar nas decisões do filho, pois agora, quem irá reinar ou quem será prioridade na casa é a sua esposa.”

    Isso não significa que o filho deve ser indiferente, abandonar ou deixar de amar a sua mãe, reitera o especialista. Significa, nesse caso, que o marido deve colocar limites para proteger seu casamento.

    O terapeuta de casais Eric Reis reflete que sogras causam problemas nos relacionamentos porque desejam permanecer criando os filhos, mesmo depois da infância e da adolescência. Opinando e julgando o relacionamento e as escolhas das noras, elas continuam exercendo o papel da maternidade que, pelo tempo, foi amenizado.

    O problema, é claro, é que o antigo papel de mãe não cabe mais nesse momento. “A partir da vida adulta a relação deve mudar, não é mais uma questão hierárquica, e sim uma questão de honra e respeito para com aquela que te educou. A mãe precisa entender essa fase: o seu filho é um adulto e tem sua própria família”.

    E o que fazer?

    O  casal não deve ignorar os conflitos e dificuldades dessa relação. Ela é naturalmente complicada, e deve ser discutida com maturidade e respeito por todos os envolvidos.

    A solução, para os especialistas, está na prevenção dos problemas. Gomes explica que, em seu consultório, ele busca explicar para noivos que, na união com o parceiro, a família está inclusa. Hábitos, valores, culturas e outras bagagens muito diferentes se tornam parte da vida do casal, e saber lidar com isso é essencial para a saúde do relacionamento.

    Erick menciona que, em casos mais extremos, a melhor solução é o distanciamento. No entanto, ele reitera que é interessante que o casal reflita uma posição de amadurecimento, pelo menos em um dos lados, para que exista um mínimo de convívio.

    O segundo conselho mencionado pelos especialistas é de priorizar a independência do casal acima de tudo. Morar junto com a sogra, nesse caso, é uma ameaça para o relacionamento, já que os limites entre a família e o casal começam a ser ultrapassados, mesmo que não intencionalmente.

    “O primeiro limite deveria ser físico. Aconselho que noivos, antes do casamento, se planejem para morar longe dos pais, para assim evitar que a sogra presencie seus conflitos e queira se intrometer na relação. E mesmo que seja uma moradia temporária, até o casal conseguir a sua casa, é possível conviver no mesmo quintal ou dentro da mesma casa se os mesmos estabeleceram uma comunicação assertiva”, diz Gomes.

    Estimular o diálogo entre noras e sogras também é fundamental. A terapeuta Daniela Fidelis aponta que conversar, ser honesta sobre os problemas e incômodos e ouvir a sogra com respeito são passos para um relacionamento mais saudável. “Elas são pessoas com mais experiência. [Nessa conversa], vale pegar aquilo que faz sentido e o que não faz e não se afetar”.

    “O casal deve estabelecer um contrato verbal entre eles, saber os limites inegociáveis de cada um. O que é permitido e o que não é. O que vamos compartilhar com nossas famílias, em quais situações? É proibido falar da nossa intimidade com eles? Pode falar mal? Sem dúvida, isso evitaria muitos divórcios e separações”, finaliza.

    Fonte: Lais David ( iG/Delas )

    Gabriel
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    Jornalista, Escreve sobre Entretenimento, Automobilismo, Pets, Tecnologia e Energias Renováveis.

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