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    Curiosidades

    Realidades absurdas de 100 anos atrás

    Eduardo FerreiraPor Eduardo Ferreira26 de janeiro de 2023
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    Há 100 anos, muitas realidades absurdas aconteceram, e uma delas, a Primeira Guerra Mundial, o conflito mais lamacento e mortal em seus quatro anos de história, que causou mais de 10 milhões de mortos e 20 milhões de feridos.

    Além disso, os Estados Unidos iniciaram uma nova era, cheia de novas invenções, essas novas invenções devem mudar completamente o início do século, como filmes, aviões, rádios, carros e tudo mais que se possa imaginar.

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    Mas, apesar disso, novas ideias políticas e tecnologias estão mudando a vida das pessoas, mas há um tom sinistro que nunca nos manterá em contato com aquela época.

    1. Ku Klux Klan

    Realidades Absurdas: KKK
    Marcha de integrantes da KKK em Washington, DC em 1928 (Public domain, via Wikimedia Commons)

    Os atos opressivos do Ku Klux Klan (KKK), apoiados pelas políticas de Jim Crow, eram vistos como liberdade de expressão, apesar de violarem os direitos de muitos cidadãos americanos, já que suas ações são opressivas e racistas.

    Durante o mandato do presidente Woodrow Wilson (1856-1924), as ações e objetivos da organização Ku Klux Klan (KKK) foram impulsionados, incluindo a exibição do filme “O Nascimento de uma Nação” na Casa Branca, visando aumentar a visibilidade do movimento.

    Há cem anos, a presença da Ku Klux Klan (KKK) era amplamente aceita e reconhecida na sociedade americana. Eles patrocinavam eventos públicos, incluindo festivais, reuniões de família e concursos de bebês baseados em princípios eugênicos.

    A organização também oficializava casamentos e batizados, além de investir em atividades como corridas e times de beisebol, escolas, clubes de costura e sociedades agrícolas.

    Membros da KKK ocupavam cargos públicos e tinham laços políticos sólidos, o que levou a Convenção Nacional Democrata de 1924 a ser conhecida como “Klanbake”.

    2. Trabalho infantil

    Trabalho infantil numa fábrica nos Estados Unidos em 1908 (Lewis W. Hine for the National Child Labor Committee, Public domain, via Wikimedia Commons)

    Há cem anos, a maioria das crianças não frequentava a escola e as que o faziam, raramente completavam seus estudos. Muitas eram obrigadas a trabalhar cedo, vendendo produtos de rua ou trabalhando em fábricas e minas.

    Na época, não havia políticas para proteger os direitos das crianças, pois a industrialização e o governo consideravam a mão de obra infantil como uma forma de obter lucro imediato, sem precisar pagar salários justos e sem se preocupar com jornadas de trabalho exaustivas.

    Desde cedo, elas eram forçadas a trabalhar em todo o tipo de negócio, vendendo fósforo e lenha ou em fábricas e minas de carvão.

    Ainda que essas crianças não trabalhassem nesses lugares, elas faziam isso no seio familiar, ajudando os pais. Elas não tinham tempo para se divertir ou estudar, isso era algo incomum para a sociedade pobre da época.

    Sem acesso à educação e proteção legal, essas crianças trabalhadoras eram vulneráveis a condições de trabalho perigosas e insalubres, sem direito a folgas ou licenças. Isso causou problemas de saúde e muitas vezes resultou em acidentes fatais.

    A falta de regulamentação também permitiu que as empresas explorassem essas crianças, pagando-lhes salários extremamente baixos e mantendo-as em condições de trabalho precárias.

    A situação só começou a mudar com a introdução de leis e regulamentações que protegiam os direitos dos trabalhadores infantis e limitavam a idade mínima para o trabalho.

    3. Execuções públicas

    Massacres de setembro de 1792. (Lambert, via Wikimedia Commons)

    O uso do linchamento como forma de controle social e racial se popularizou nos EUA entre 1877 e 1950, utilizado como meio de aterrorizar a população afrodescendente e “aplicar a lei às mãos”.

    Embora tenha sido utilizado em outras partes do mundo no passado, os EUA foram responsáveis por moldar a prática conforme conhecida hoje.

    Naquele período, cerca de 15 mil pessoas foram vítimas de linchamentos nos Estados Unidos, um método de controle social e racial que buscava aterrorizar a comunidade afrodescendente. Essas execuções eram realizadas publicamente, atraindo multidões de espectadores.

    Na última execução pública registrada, 20 mil pessoas estiveram presentes, incluindo uma curiosidade: a xerife responsável era uma mulher. Embora essa prática fosse exaltada pela sociedade, ela não tinha nenhum tipo de justiça.

    Apesar das proibições legislativas em todos os estados, o governo não tomou medidas efetivas para impedir a violência do linchamento, que persistiu até 1968.

    Conforme a Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor (NAACP), 72% das vítimas de linchamentos na época eram negros.

    4. Sem tratamento

    A Ciência e a Medicina do século XX eram deficitárias, especialmente para as mulheres, que foram sistematicamente excluídas de estudos médicos.

    Isso resultou em anos de tratamentos inadequados e diagnósticos inexatos ou humilhantes, e só em 2016 as mulheres foram incluídas obrigatoriamente nos estudos médicos.

    De acordo com um artigo da The Week, em 1907, os médicos eram instruídos a preparar as mulheres grávidas para o parto “cortando o cabelo ao redor da genitália com uma tesoura, esfregando com água quente para tornar estéril e banhando com solução de dicloreto”.

    A Medicina também teorizava que o útero estava conectado diretamente ao clitóris, e que as dores do parto poderiam ser tratadas aplicando pressão com os dedos nos terminais nervosos dentro e ao redor da área.

    As mulheres também foram constantemente diagnosticadas com histeria feminina, cujos sintomas poderiam ser qualquer comportamento que os homens não gostassem, resultando em tratamentos envolvendo massagem pélvica até elas terem orgasmos.

    ***Com Informações de MegaCurioso

    Ver também

    • A cabeça de Diogo Alves, que está em preservação há mais de 180 anos
    • Torre Eiffel: a história do símbolo de Paris
    KKK Linchamento Segunda Guerra Mundial
    Eduardo Ferreira
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    Escreve para o Planeta POP desde o ano de 2018

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